domingo, 3 de junho de 2012

Literatura infantil na sua infãncia

Conte a sua primeira experiência com a literatura infantil.
Na espera dos relatos,
Contadora de histórias

25 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  2. O meu primeiro contato com a literatura infantil aconteceu quando eu tinha 7 e 8 anos de idade , foi na casa da minha irmã e meus sobrinhos tinham uma biblioteca na casa deles com diversos exemplares de todo conto de fadas que se possa imaginar era anos final dos anos 60, e eles já tinham a coleção completa de Monteiro Lobato – “O Sítio do Pica-Pau Amarelo” me identifiquei pois nela continha histórias do folclore brasileiro principalmente a lenda da Iara, do saci,lobisomem, curupira, caipora enfim tinha a ver mais com aminha realidade. Era um mundo mágico para mim até porque minha mãe me dizia que o curupira, caipora, iara... eram espíritos protetores da natureza e a literatura vinha confirmar o que eu já conhecia apesar de meus sobrinhos que tinham a minha idade falarem que era tudo contos de fadas e que aqueles personagens não existiam . Já a literatura de Walt Disney também me encantava, pois, todo aquele colorido dos livrinhos com letras de fôrma, e ainda por cima acompanhado de um disquinho que chamávamos de LP, e era tocado na radiola (era a junção de vitrola e rádio uma caixa parecendo uma cômoda de madeira) e que dali saia toda a história que acompanhávamos olhando as gravuras, era difícil acompanhar a leitura afinal ainda não a dominávamos. Ficávamos encantados com toda aquela parafernália, era os sons dos animais, o barulho da chuva, o barulho do casco do cavalo correndo, o som das águas dos rios e cachoeiras, as vozes dos personagens e as músicas nos remetiam a um mundo de magia e sonho onde a imaginação corria solta. A TV já existia, mas somente para as pessoas de classe alta. A radiola emitia os sons e nossa mente criava a tela com as imagens, com uma diferença, pois, que cada um tinha um cenário diferente o que tornava mais interessante e que muitas vezes até discutíamos se estava correto ou não a forma como era relatada a história. Eu por exemplo gostava das historias de Ali Baba e os quarenta ladrões e Robin Wood, que roubava dos ricos para doar aos pobres enfim viajava. Tempos bons aqueles em que as crianças eram incentivadas ao mundo mágico da Literatura Infantil!
    Iara

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Realmente Iara, com o advento da TV e mais recentemente da informática se perdeu um pouco daquela magia, porém nós seres humanos e principalmente as crianças mesmo com todos esses recursos tecnológicos não deixam de lado (graças a Deus) de utilizar a imaginação.

      Excluir
    2. É uma pena que esses momentos se percam, eu adora ouvir os mais velhos contar histórias sobre o lobisomem, mula sem cabeça, caipora. Eu morria de medo, mas sinto falta desses momentos. Acho que a minha geração foi uma das últimas a ter tido este privilégio e espero que isto seja resgatado.
      abraços ;)

      Excluir
  3. Oi Iara,

    A matriz do meu nome também é indígena e eu me pude me encontrar, assim como você, no nosso folclore.
    Lembro-me bem destes disquinhos que contavam histórias. Lembro-me de um O sapo vira rei, onde quem Chico Buarque musicou parte da historinha com a famosa A Banda. Você tocou em um ponto importante: a história em LP permitia que a criança visualizasse o cenário e os personagens, unindo as palavras do narrador junto com os elementos da sua imaginação.

    Contadora de histórias

    ResponderExcluir
  4. LEMBRANÇAS DA MINHA INFÂNCIA!!

    Quando eu era pequena minha mãe sempre me contava histórias, porém acabei esquecendo a maioria depois que cresci. Lembro-me da história de João e Maria e a parte que mais ficou em minha mente foi o episódio em que a Bruxa prendeu os dois (João e Maria) para engordarem e posteriormente comê-los. Já a história de Cinderela, que na versão de minha Mãe o nome era "A Gata Borralheira", esta era contada e recontada e eu viajava. Não posso esquecer de Chapeuzinho Vermelho e a história de uma menina que se casava com uma cobra esta era demais, o meu sonho era encontrar uma cobra para me casar (depois eu explico). Por enquanto fico por aqui.

    BJS.

    ELIANE PEREIRA

    ResponderExcluir
  5. Oi Eliane,

    Lemos o seu depoimento em sala e estamos, eu e suas colegas, muito curiosas para os detalhes da história.

    abs,
    Contadora de Histórias

    ResponderExcluir
  6. Meu primeiro conto infantil foi do bicho-papão,com direito a trilha sonora e tudo mais & O bicho de baixo da cama,botava o menino no saco&,e sempre era contado nos dias em que me encontrava inquieta e um pouco sapeca,funcionava como um sonífero para mim rsrsrrsrrs,morria de medo do bicho papão,e o que me inquieta ate hoje é que apesar do medo que sentia nunca me negava a escutá-la,pelo contrario gostava ate...mas ô malvadeza vio?

    ResponderExcluir
  7. Não lembro bem da minha primeira experiência com a literatura infantil, lembro da historia dos três porquinhos em que o lobo mal tentava sopra as casas dos porquinhos e não conseguia. E a chapeuzinho vermelho. Se não me engano o meu primeiro contato com a literatura foi na escola, devia ter entorna de seis anos quando ouvi a primeira.

    ResponderExcluir
  8. Quando eu era criança, morava no interior, em uma pequena roça dos meus pais e lembro que juntava eu e meus irmãos para sentar na frente da casa a noite só a luz da lua, para contar histórias. Lembro tambem que como eu era a menor eles contavam histórias de lobisomem para me deixar com medo. Mas também saia muitas história que eu gostava, como a de Jõao e Maria, pois achava eles corajosos só pelo motuvo de sairem só pela floresta. Outra que me chamava muito a atenção era a de Robim Wood, pois para mim ele era um héroi e conseguia me fazer sentir dentro da própria história.

    Beijos!!!

    ResponderExcluir
  9. O meu primeiro contato com as histórias infantis foi na escola, quando eu cursava as séries iniciais. Lembro-me bastante da professora e a forma como ela contava as histórias, a qual eu gostava muito. E uma das histórias que ficou marcado em minha memória foi sobre um Siri, não me recordo da história em si, mas sei que é sobre um siri que adorava morder os pés das pessoas que passeavam na praia. Recentemente, por conta da disciplina de TEC II, cujo tema abordado é literatura infantil, tomei a iniciativa de pesquisar na internet as histórias infantis sobre Siri e acabei descobrindo o tema da história que marcou minha infância. O tema da historia é o Siri Rafael da autora Maria Heloisa Penteado, reconheci por conta da capa e das imagens, fiquei muito feliz por ter encontrado e agora pretendo comprar para relembrar a história.

    ResponderExcluir
  10. Primeiros contatos com contos de fadas

    Meus primeiros contatos com os contos de fadas aconteceram na escola, mas pelo que me recordo, foram bem poucos e o que mais ficou foi Chapeuzinho Vermelho. Na verdade aprendi alguns dos contos na própria vida no contato com as outras crianças e mais recentemente através de filmes. Minha família não tinha o hábito da leitura, muito menos leitura de contos, minha mãe sempre achou tudo “sem sentido”, então nunca contou histórias.
    Agora tenho uma filha e tenho procurado ler algumas histórias e ela adora, eu também.
    Meu conto preferido na infância foi Cinderela.

    ResponderExcluir
  11. Minha primeira experiência com uma história infantil foi através da minha irmã, foi mais ou menos assim: ela morava na cidade e eu na zona rural não tinha acesso a livros infantis, até que um dia ela chegou trazendo um livro contando a história de João e Maria, era um livro encantador por sua beleza! Parecia que os personagens ganhavam “vida”, pois ao abrir, os personagens e tudo mais ficavam de pé. Para ser sincera não foi a história em si que mim encantou, mas o livro era espetacular e as figuras coloridas enchiam meus olhos. Gostei da historia mais o livro superou minhas expectativas naquele momento.


    Maria Lucimarr

    ResponderExcluir
  12. Durante a minha infância não me lembro de ter tido muito contato com os contos, na verdade o sempre ouvir foram casos , minha avó gostava de nos reunir eu minhas primas e primos para contar histórias antigas , que não eram contos de fada . Atualmente tenho um contato maior visto que tenho dois sobrinhos em casa e que adoram ouvir histórias , desta forma sempre tenho possibilidade e tempo estou lá contando e recontando contos para eles , eu gosto de contar e além do que acho fascinante o entusiasmo , a curiosidade e a atenção com que eles ficam ao ouvir os contos .
    Sem falar que a disciplina de TEC II tem proporcionado este mergulho ao mundo da literatura infantil , buscando fazer reviver momentos da infância que marcaram com relação aos contos.

    ResponderExcluir
  13. É muito gratificante poder voltar um pouco no tempo e lembrar-se das historias que embalaram nossas fantasias. Eu por exemplo se me perguntarem qual a historia que mais me marcou ou ate mesmo a personagem que me identifico eu não saberia dizer, pois na minha infância o contato foi insuficiente para lembrar dela, é como se alguém tivesse contado por obrigação e eu não me senti contemplada nestas leituras.
    Hoje vejo o quanto essa falta de contato com o mundo das fantasias me fizera uma pessoa sem recordações fantásticas e encantamento. E isso não é legal, portanto proporcione momentos fantásticos contando historinhas às crianças para que ela não tenha uma recordação como a minha.

    ResponderExcluir
  14. Meu primeiro contato com os contos foi na 3 serie quando a turma fez uma dramatização da cinderela este onde tive uma participação como príncipe em qual desenvolve com bastante entusiasmo e dedicação.
    Minha família creio que por falta de conhecimento não lia conto de fadas mas sim historia de parentes ou historias inventadas por eles mesmo,hoje tenho a consciência que mesmo não tendo acesso aos contos de fadas eu tive conhecimento a outras historia que não me deixaram na dependência dos contos.

    ResponderExcluir
  15. Não sei ao certo se foi a minha primeira experiência com a literatura infantil, mas é a que me recordo como primeira. Talvez por ter sido mais marcante. Minha mãe sempre gostou muito de ler, e ainda hoje ela tem muitos dos seus antigos livros. Alguns sem capa, outros com as capas bem velhinhas.
    Eu não gostava de ler, mas folheava sempre os de contos infantis, pois tinham figuras enormes e bem coloridas (o que sempre chama a atenção das crianças). Minha mãe sempre os lia para que eu dormisse. Eu gostava das histórias, das figuras, mas aquele “monte” de letras me assustava e eu era tomada pela “preguiça de ler”.
    Mas, aos nove anos, na quinta série, foi solicitado que os alunos lessem Peter Pan. Como de costume, pedi que minha mãe lesse para que eu soubesse a história, mas ficasse bem longe das letras! E o livro não me pareceu bom, porque não tinha figuras...e eu gostava das figuras! E bem coloridas! Minha mãe resolveu então dividir a leitura comigo, após o término da leitura do livro, passado alguns dias, assistimos coincidentemente ao filme que era transmitido pela Emissora Rede Globo: Peter Pan. Ali eu vi a concretização do que li. Lembrava do que vi em forma de letrinhas no livro.
    A partir daí, minha mãe buscou cultivar mais o hábito da leitura junto comigo. Amei tanto o mundo das letras que cursei Licenciatura em Letras.
    As experiências com a literatura são sempre diferentes, isso porque somos diferentes a cada dia, a cada instante...e a literatura está intimamente ligada ao subjetivismo. Das muitas experiências que já tive com a literatura, que essa seja a melhor!

    Evelyn Dryn

    ResponderExcluir
  16. Primeira experiência com contos de fada
    Falar da minha experiência com contos de fadas me faz refletir sobre o pouco contato com os mesmos durante minha infância, adolescência ou mesmo na juventude, pois não me recordo ter ouvido algum conto desta natureza durante este período.
    Lembro-me de algumas lendas e historinhas inventadas por meu pai que gostava de contar para eu e meus irmãos antes de dormirmos e as vezes contadas por meu tio e meu avô materno aos finais de semanas quando reunia a família na casa de minha avó.
    Portanto, só lembro-me dos primeiros contatos com conto de fadas muito recente, na escola ao contar para meus alunos que geralmente se destacava os de Chapeuzinho Vermelho por tamanha malvadeza do lobo e os Rapunzel por ter suas tranças tão grande ao ponto de servir como cordas.

    ResponderExcluir
  17. Na minha casa eu não me lembro de ter ouvido literatura infantis através da minha mãe, daí recordo a minha experiência com literatura infantil aos 5 anos na Escolinha Infância Feliz, lá eu ouvia bastante contos de fadas. Um que bastante marcou a minha vida foi a literatura Os Três Porquinhos. Por ser um conto de fadas exclusivamente de animais, isso despertava em mim maior interesse em viajar no conto. Também por ser muito ligada aos meus irmãos assim como se passava na historia. Os personagens da literatura, Prático, Heitor e Cícero eram os três porquinhos tão diferentes e o que mais identificava comigo era Cícero o mais preguiçoso. Ele não queria cansar e construiu uma cabana de palha. Heitor decidiu construir uma cabana de madeira, enquanto Prático optou por construir uma casa melhor estruturada, com cimento e tijolos. E a presença do lobo mal que aterrorizava o tempo todo os três porquinhos, isso era bastante divertido. Uma história rica em diversos aspectos para trabalhar valores com crianças.
    Hoje eu percebo a necessidade em trabalhar os contos de fadas na Educação Infantil, percebo nas crianças a alegria, à vontade e interesse em ouvir cada historia. É prazeroso e criativo o trabalho com literatura infantil, despertando nas crianças o mundo mágico da imaginação.

    Romélia Cristina

    ResponderExcluir
  18. Não me recordo de ter ouvido contos de meus pais na infância...O contato que tive com a literatura que me recordo foi com os gibis da Turma da Mônica, eu amava! Minha família não possuia o hábito da leitura, o que é muito ruim para que a criança possa desenvolver o gosto pela leitura, pois sabemos que o estímulo da familia é fundamental. Depois, na escola fui começando a ter contato com outras leituras, por indicação dos professores. Hoje, como mãe, pretendo agir de forma diferente com minha filha,contando histórias e estimulando o interesse dela para o maravilhoso mundo da leitura...

    ResponderExcluir
  19. Passei minha infância em uma pequena Fazenda no Município de Valença na Várzea e não tínhamos acesso a livros meus pais não tinham estudo e por isso não tínhamos o habito de leitura nem livros em casa. Meu primeiro contato com livros de contos de fadas foi se não me engano com oito ou nove anos de idade quando uma família rica doou cinco livros de contos para me e minha irmã, estava em perfeito estado de conservação de capa dura e página dura também sua ilustração era maravilhosa, muito colorido e os personagens era de bonecos (as) de pano eram: Cinderela, João e Maria, João e o Pé de Feijão, A Pequena Vendedora de Fósforo e Chapeuzinho Vermelho, fiquei radiante com o presente, passava bastante tempo olhando e lendo aqueles livros ficava encantada com as histórias e a que mais gostava era o livro de João e o Pé de Feijão pelo fato de um pequeno menino derrotar um gigante pela sua coragem e inteligência ninguém lia as histórias para mim nem para minha irmã. Recordo-me que alguns livros eram dos Irmãos Grimm e os outros não me recordo mais me perguntava quem teve a ideia de escrever aquelas histórias? Será que aconteceu mesmo?
    Depois de alguns anos resolvemos doar os livros para uma menina para que ela tivesse contado também com este mundo mágico e maravilhoso, pedimos para que sua mãe contasse os contos para a menina, pois iria ajuda-la a entender melhor a história. Há pouco tempo atrás ganhei um conto de presente de aniversário de uma queria amiga fiquei lisonjeada com o presente que me ajudou a entender alguns conflitos interiores.

    ResponderExcluir
  20. Meu primeiro contato com contos de fadas foi desde bebê... mas lembro dos livros quando comecei a ler, por volta dos 5-6 anos.
    O livro que mais eu mais gostava de ouvir era o da Chapeuzinho vermelho e o dos 3 porquinhos.
    Lembro também que os livros era cheios de gravuras coloridas, o que fazia qualquer criança se encantar e se apaixonar pelas histórias.
    Até hoje tenho um certo encantamento pro historinhas infantis e contos de fadas.

    ResponderExcluir
  21. Não lembrou de ter contato com histórias infantil em casa, lembrou de te ouvindo na escola, tantos contos com o da cinderela por causa da fada que ajudou ela para ir ao baile, que suas irmâs foram e ela não podia ir por que tinha de arrumar a casa,que sua madrasta tinha deixando para ela fazer. Onde os seus amigos transformaram sues trapos em lindas roupas para cinderela poder ir oa baile onde conheceu o principe e foram feliz para sempre.

    ResponderExcluir
  22. Sendo filha de pais analfabetos e origem rural onde vivi até os 14 anos não tive contato com a literatura infantil dentro do seu contexto. Ouvi causos relatados por populares e quanto a contos que me recordo foi a hisória de João e Maria porém, em uma versão bastante popular e nesta eles conseguem escapar e a bruxa acaba sendo vítima de sua própria armadilha eles a lançam em um balde de água fervente.

    ResponderExcluir
  23. A primeira história que ouvi foi chapeuzinho vermelho e quem contou foi meu pai para mim e minhas irmãs. Lembro também que meu comprava fitas com histórias para que eu e minhas irmãs ouvisse. São boas lembranças que me vem ao pensamento nesse momento.

    ResponderExcluir